Dentro da liturgia de Umbanda, existem alguns rituais que são parte importante do ato de reverenciar e respeitar os Sagrados Orixás. Um filho de Fé quando entra em um Templo de Umbanda não entra de forma aleatória, pedi licença ao dono da casa que zela na ação de resguardar os aspectos espirituais do Templo. Na chamada tronqueira, ficam os assentamentos dos Exús e Pombagiras, com elementos específicos que agem como um pára-raios evitando que forças degeneradas adentrem o Templo. No salão ao entrar saúda todas as forças do Templo fazendo o sinal da Cruz reverenciando o Alto e Embaixo a Esquerda e a Direita do Templo, no altar (Pegi ou Conga) pedi licença aos Orixás e guias protetores que comandam o Templo espiritual. Estas reverências são tanto para o médium entrar no aspecto da espiritualidade do Templo e ao mesmo tempo mostra todo um respeito sobre a espiritualidade de Umbanda.
Quando inicia-se os trabalhos espirituais, seguindo a liturgia que fora determinada pelo dirigente espiritual da casa, em um momento entoam-se cânticos de abertura de poderosas forças de correntes espirituais, é neste momento que o médium inclina-se e ao tocar a cabeça em sua toalha branca, devidamente preparada, apresenta seu Ori a Olorum, aos Orixás e guias protetores. Mostrando o respeito e se apresentando ao trabalho edificante da espiritualidade. Este rito é o contato com o Sagrado, é o momento de pedir à Oxalá a benção pelo trabalho que vai executar na espiritualidade.
O ato de bater cabeça é o respeito, é a reverência, é a entrega de sua matéria para as correntes do Bem dentro do Culto que se abre dentro do Templo religioso de Umbanda.
Axé!
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